Todos nós já ouvimos a expressão “a dar voltas no túmulo”. Por exemplo: “Sá Carneiro deve estar a dar voltas no túmulo”, “Fernando Pessoa está a dar voltas no túmulo”. É uma expressão muito usada, que serve como uma espécie de homenagem a um trabalho realizado que, de certa forma, está a ser posto em causa. Há quem veja isto como sinal de respeito, eu vejo como tentativa de homicídio.
Não vamos branquear as coisas: se está a dar voltas no túmulo é porque está vivo. E ainda com força suficiente para efectuar a volta. O grave é que, pelos vistos, muita gente está a par dessa condição. Eu já vi miúdos, graúdos e espadaúdos a usarem esta expressão a meio de uma conversa. O mais chocante é que a pessoa que está a ouvir a outra pessoa a pronunciar a frase não mostra qualquer reacção, qualquer grito de revolta. Estaríamos à espera de uma reacção de repúdio, de nojo, em completo choque e com a esperança de ainda ir a tempo de evitar males maiores, isto porque acabou de ouvir um testemunho de um dos crimes mais grotescos da humanidade. Algo deste género: "O Camões, neste momento, deve estar a dar voltas no túmulo." "Então sabes que ele está vivo e não dizes nada a ninguém?! Como é que é possível?! Já sabes disso há quanto tempo?! Achas que ainda vamos a tempo de o salvar?! Rápido, para os Jerónimos!" Atenção que isto levanta outra questão mais grave: alguém anda a enterrar estas grandes personalidades da história e já o estão a fazer há séculos. De escritores, a políticos, passando por pintores a cientistas. Basicamente, em todas as áreas, as personalidades mais relevantes, estão a ser enterradas vivas. Uma autêntica calamidade a referências do contemporâneo, onde a maior parte dos cidadãos sabe e lida com a maior das naturalidades.
Mas quem é que pode estar por detrás disto tudo? Quem é que lucraria com o enterro de grandes individualidades? Porque é que ainda não se viu uma comissão de inquérito a querer apurar os factos? Porque é que os serviços noticiosos continuam a informar-nos do falecimento destas pessoas? São muitas perguntas que ficam por responder e que deixam, certamente, a Agatha Christie a dar voltas no túmulo.
Não vamos branquear as coisas: se está a dar voltas no túmulo é porque está vivo. E ainda com força suficiente para efectuar a volta. O grave é que, pelos vistos, muita gente está a par dessa condição. Eu já vi miúdos, graúdos e espadaúdos a usarem esta expressão a meio de uma conversa. O mais chocante é que a pessoa que está a ouvir a outra pessoa a pronunciar a frase não mostra qualquer reacção, qualquer grito de revolta. Estaríamos à espera de uma reacção de repúdio, de nojo, em completo choque e com a esperança de ainda ir a tempo de evitar males maiores, isto porque acabou de ouvir um testemunho de um dos crimes mais grotescos da humanidade. Algo deste género: "O Camões, neste momento, deve estar a dar voltas no túmulo." "Então sabes que ele está vivo e não dizes nada a ninguém?! Como é que é possível?! Já sabes disso há quanto tempo?! Achas que ainda vamos a tempo de o salvar?! Rápido, para os Jerónimos!" Atenção que isto levanta outra questão mais grave: alguém anda a enterrar estas grandes personalidades da história e já o estão a fazer há séculos. De escritores, a políticos, passando por pintores a cientistas. Basicamente, em todas as áreas, as personalidades mais relevantes, estão a ser enterradas vivas. Uma autêntica calamidade a referências do contemporâneo, onde a maior parte dos cidadãos sabe e lida com a maior das naturalidades.
Mas quem é que pode estar por detrás disto tudo? Quem é que lucraria com o enterro de grandes individualidades? Porque é que ainda não se viu uma comissão de inquérito a querer apurar os factos? Porque é que os serviços noticiosos continuam a informar-nos do falecimento destas pessoas? São muitas perguntas que ficam por responder e que deixam, certamente, a Agatha Christie a dar voltas no túmulo.
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